"Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;"(Mateus 5:10)
1. Coreia do Norte
Cristão decapitado na Coreia do Norte |
Na primeira posição da nova Classificação está novamente a Coreia do
Norte, o país em que toda atividade religiosa é vista como uma rebelião
aos princípios socialistas que imperam. A situação dos cristãos é
extremamente aguda neste momento, embora o regime norte-coreano esteja
deixando aos poucos a mão-de-ferro com a qual controlava a sociedade.
Pela mobilização de cada recurso do poder, A Coreia do Norte tenta
manipular a sociedade a fim de exterminar atividades cristãs, e usa
todos os meios de poder para isso. Foram feitas pesquisas, e
descobriu-se muitos cristãos secretos no país.foram expostos durante
pesquisas estritas da Coreia do Norte. Diz-se que os cristãos têm sido
usados como testes para armas biológicas e químicas.
Apesar dessa situação desumana, A Igreja está florescendo, e aumentam
também as chances de pregar o evangelho, especialmente para aqueles que
vivem em cidades perto da China.
2. Irã
Neste ano, o Irã ultrapassou a Arábia Saudita e está agora na segunda posição.
O número total de pontos registrados diminuiu devido à ausência de
relatos de cristãos assassinados. A onda de prisões que começou em 2008
continuou com a mesma força ao longo de 2009, com cerca de 85 cristãos
presos. Acredita-se que o governo usam as detenções para tirar a atenção
da população quanto aos problemas internos, como o tumulto causado
depois da reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho.
Cristãos sendo espancados |
A maior parte dos presos foi maltratada na prisão. Embora a maioria
tenha sido libertada, os processos continuam pendentes e os cristãos
podem ser condenados a qualquer momento.
Muitos dos que foram libertados estão sob observação e sofrem ameaças. As detenções causaram o grande medo entre os cristãos.
Algumas igrejas foram fechadas em 2009, e o motivo primário foi o fato de ex-muçulmanos frequentarem os cultos.
O islã é a religião oficial no Irã, e todas as leis devem ser
compatíveis com a interpretação oficial da sharia (lei islâmica). Embora
os cristãos de origem armênia e assíria sejam uma minoria religiosa
reconhecida, eles relataram que alguns dos seus foram detidos, vítimas
de abuso físico e discriminados.
Essas igrejas têm permissão para fazer cultos em sua própria língua,
mas são proibidas de ministrar aos muçulmanos que falam o persa, idioma
oficial do Irã. Segundo a sharia, qualquer muçulmano que deixar o
islamismo enfrenta a pena de morte.
Algumas igrejas têm a polícia secreta vigiando seus cultos. Aqueles
que são ativos em suas igrejas ou grupos domésticos estão sob pressão.
São interrogados, presos e agredidos.
Além da pressão das autoridades, os cristãos também enfrentam a pressão da sociedade.
3. Arábia Saudita
A Arábia Saudita foi da segunda posição para a terceira. Isso não
significa que a situação da liberdade religiosa no país tenha melhorado.
O número menor de pontos foi causado pela ausência de relatos de
cristãos assassinados ou agredidos. Houve só um caso de prisão: um
pároco estrangeiro sentiu-se obrigado a abandonar o país depois de
receber ameaças de morte, algumas da própria mutaween, a polícia
religiosa saudita.
Não há liberdade religiosa existe no reino saudita, onde só se
permite que cidadãos tenham uma religião: o islamismo. Não há garantias
legais de liberdade religiosa. O sistema legal é baseado na sharia (lei
Islâmica). A apostasia (converter-se a outra religião) é punível com
morte se o acusado não se retratar.
Embora o governo reconheça o direito dos não-muçulmanos de cultuar em particular, o culto público não-muçulmano é proibido.
Os não-muçulmanos que realizam tais atividades correm risco de serem
detidos, açoitados, deportados e, às vezes, torturados. Ex-muçulmanos
também correm risco de serem mortos pelos próprios parentes, para limpar
o nome da família.
4. Somalia
Durante o período coberto pela reportagem, a situação na Somália
piorou. As forças etíopes deixaram o país em janeiro de 2009, e Sheikh
Sharif Sheikh Ahmad, da Aliança pela Reliberação da Somália, foi feito
presidente pelo parlamento do governo provisório.
Em abril de 2009, o parlamento aprovou unanimemente a adoção da
sharia (lei islâmica), esperando assim obter o apoio da população,
distanciando-a das milícias islâmicas que lutam pelo controle da nação.
Perseguição na Somalia |
Os cristãos são monitorados pelo governo e pelas milícias. O grupo
extremista al-Shabaab está caçando os cristãos, e recebemos relatórios
de menos 11 assassinatos. Outros foram raptados, presos ou agredidos.
A Constituição provisória provê liberdade religiosa, mas na prática,
esse direito é pouco respeitado, porque a Constituição também estabelece
o islamismo como a religião nacional, e afirma que as leis não podem
contradizer o islamismo.
A maioria dos cristãos vive no sul da Somália. Eles estão em pequeno
número, são severamente perseguidos e praticam sua fé em segredo, em
condições extremamente perigosas. Outros cristãos somalis vivem como
refugiados em países vizinhos.
5. Maldivas
No arquipélago das Maldivas, o islamismo é a religião oficial e todos
os cidadãos devem ser muçulmanos. A perseguição aos cristãos nas
Maldivas é sistemática: a legislação proíbe a prática de qualquer
religião exceto o islamismo; o governo considera-se o protetor e
defensor da religião; as igrejas são proibidas; a importação de
materiais cristãos é proibida; a discriminação de não-muçulmanos é
total; o controle social é enorme e os maldívios concordam com a
suspensão de qualquer religião que não seja o islamismo.
No país – um dos menos evangelizados do planeta – há apenas um
punhado de cristãos maldívios, que praticam a sua fé particularmente,
temendo ser descoberto.
Não há registro de ex-muçulmanos mortos por apostasia nas Maldivas.
Não houve melhora na liberdade religiosa no país durante o período
coberto pela pesquisa. Houve dois relatórios sobre estrangeiros cristãos
que foram deportados depois se encontrou materiais cristãos em sua
bagagem.
6. Afeganistão
Ser cristão no Afeganistão ainda é difícil, em particular porque a
Constituição é baseada em princípios Islâmicos. Além disso, o islamismo é
a religião estatal e as leis não podem contradizer essas crenças
religiosas.
O amo de 2009 foi duro para a Igreja, uma vez que o islamismo
aumentou sua influência com a expansão do Talebã em muitas províncias. O
Talebã ameaçou imigrantes, agentes sociais cristãos e a igreja local.
Cristãos prisioneiros no Afeganistão |
A pressão da família e da sociedade é ainda imensa. Quem não esconde
sua conversão ao cristianismo é ameaçado até de morte pelos parentes. As
ameaças têm o objetivo de trazer angústia, medo e de forçá-los a
renunciar a nova fé. Em alguns casos, os novos recém-convertidos são
hostilizados e há casos de sequestro. Além disso, eles enfrentam
discriminação na escola, no trabalho e nos serviços públicos.
Consequentemente, muitos preferem não expressar publicamente sua fé em
Cristo, nem se sentem seguros para se reunir com outros irmãos.
As informações que recolhemos não indicaram assassinatos religiosos.
Apesar de toda a dificuldade, a Igreja está crescendo no Afeganistão.
7. Iêmen
O Iêmen continua na sétima posição, mas o total de pontos aumentou.
Em 9 de junho passado, agentes de saúde cristãos estrangeiros foram
raptados por homens armados. Depois de alguns dias, os corpos de três
deles foram encontrados, horrivelmente mutilados. O destino dos outros
seis ainda permanece desconhecido. Durante o período coberto pela
reportagem, houve um aumento na apreensão de materiais cristãos.
A Constituição iemenita garante liberdade religiosa, mas também
declara que o islamismo é a religião estatal e que a sharia é a fonte de
toda a legislação. O governo permite que imigrantes pratiquem sua fé,
mas os cidadãos iemenitas não podem se converter a qualquer religião.
Ex-muçulmanos podem sofrer pena de morte se forem descobertos.
Pregar a muçulmanos é proibido. Os que se convertem encontram a
oposição das autoridades e também de grupos extremistas, que ameaçam os
“apóstatas" de morte, se não se retratarem.
8. Mauritânia
A situação na Mauritânia deteriorou-se gravemente em 2009 devido ao
assassinato de um agente social cristão em junho de 2009; à prisão e de
35 cristãos mauritanos no mesmo mês; e a detenção de um grupo de 150
cristãos subsaarianos em agosto, por realizar seu próprio culto (essas
reuniões só são permitidas a algumas igrejas católicas e protestantes).
A autoria do assassinato foi reclamado pela al-Qaeda no Magreb, um
grupo terrorista da origem argelina ligado à al-Qaeda. A polícia,
entretanto, foi responsável pela detenção e tortura dos cristãos
mauritanos e subsaarianos.
A Constituição do país o define como república islâmica e reconhece o
islamismo como a religião dos cidadãos e do Estado. O governo limita a
liberdade de religião proibindo a impressão e distribuição de materiais
religiosos não-islâmicos e a evangelização de muçulmanos.
9. Laos
A igreja é relativamente pequena, mas continua a crescer. Há cerca de
200 mil cristãos, a maior parte pertence a minorias étnicas.
Não houve melhora na liberdade religiosa do país em 2009.
A perseguição no Laos inclui algumas restrições na legislação. A
atitude do governo é negativa e restritiva em relação aos cristãos –
todos são estritamente vigiados por serem considerados agentes dos EUA
para trazer a democracia ao Laos.
A Igreja não pode funcionar livremente e suas atividades sociais são limitadas.
Os cristãos são diminuídos na família e na aldeia. A pessoa que renuncia o culto a espíritos sofre grande pressão social.
Algumas vezes, os cristãos são detidos, e muitos experimentam abuso
físico e emocional para renunciar a nova fé. Em 2009, dois cristãos
foram mortos; outros 21 foram detidos sem julgamento.
Cristãos têm sido fisicamente agredidos regularmente, e um pequeno
número de igrejas foi destruído ou danificado. Apesar do alto nível de
perseguição no Laos, há muitas atividades não-registradas e a Igreja
parece crescer.
10. Uzbequistão
A liberdade religiosa no Uzbequistão deteriorou-se durante o ano
passado. A atmosfera ficou mais anti-protestante. Isso ficou evidente no
aumento de invasões a cultos cristãos e no confisco de livros. Muitos
cristãos foram presos e multados, líderes foram interrogados e sofreram
abuso físico e mental em delegacias.
Parentes de cristãos usam o abuso físico para pressioná-los a se converter ao islamismo.
Outro sinal de mudança é o fato de as autoridades usarem os meios de
comunicação para difamar os cristãos. Foi exibido um documentário na
televisão, originalmente transmitido no maio de 2008, denominado “Nas
garras da ignorância”. No filme, os cristãos são retratados de modo
negativo, identificados com seitas e descritos como satanistas. Cristãos
ativos na igreja foram acusados de drogar e oferecer dinheiro para atrair
pessoas ao cristianismo. O programa também afirmou que a “seita
protestante” tenta atrair crianças.
O documentário foi reprisado várias vezes, mais recentemente em
setembro de 2009, e já foi lançado em DVD. O impacto foi intimidador,
resultando em sentimentos anti-cristãos.
Apesar da perseguição, a Igreja no Uzbequistão continua a crescer.
Muitos cristãos procuram formas de pregar o evangelho. Eles enfrentam
muitos obstáculos – por exemplo, a pregação e o louvor na língua uzbeque
são proibidos, e as comunidades não podem obter o registro. Sem ele, as
reuniões são ilegais.
"Foi-lhe
dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade
para atuar por quarenta e dois meses. E abriu a boca em blasfêmias contra Deus,
para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu.
Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe
autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação."(Apocalipse 13:5-7)
5 comentários:
De fato, muito bom o blog. Está de parabéns. Está aceita a parceria. Deus abençoe.
fico feliz em morar no brasil
Muito forte né!!!
Por isso devemos orar por nossos irmãos que fazem parte da igreja perseguida!!!
http://blogmarinaferraz.blogspot.com/
Isso é apenas um reflexo causado pela própria igreja cristã, que torturava, matava, queimava pagãos na época da Inquisição. Essa perseguição contra cristãos feita em países radicais é a mesma que cristãos radicais e não radicais fazem em cima de homossexuais, ateus, seguidores de outras religiões etc. O Brasil tinha as tribos Tupi-Guarani e Tupinambás, fomos colonizados com uma religião falsa. Os Celtas, os Vikings, os Astecas, os Egípcios, os Incas, os Maias civilizações completas todos foram exterminados pelos Cristãos, também tem os Persas e os orientais que no caso botaram os Cristãos para correr, sou contra a violência mas essa perseguição Cristã nesses países é uma justiça histórica.
Não me fazendo de ignorante e bom lembrar que na época citada pelo nosso amigo acima. a igreja que perseguia era a igreja católica que se escondia por de traz do nome cristão, não assumindo a sua responsabilidade. Porem devemos orar por todos, perseguidores e perseguido. São seres HUMANOS COMO NOS.
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