14 de dez. de 2011

A parábola das dez virgens.

Mateus 25:1-13
“ENTÃO o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. 2 E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. 3 As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. 4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. 5 E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram. 6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor:
Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro. 7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. 8 E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. 9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. 10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. 11 E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. 12 E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. 13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.”
Mateus neste texto nos relata a Parábola das 10 virgens. As virgens representam todos os crentes. O que significa que, na igreja, há dois tipos de crentes: O Prudente e o Néscio; o vencedor e o derrotado. E o que diferencia o Prudente e Vencedor, nesta parábola? É que, além da lâmpada, ele tem azeite sobrando. O Néscio e derrotado, não é cheio do Espírito Santo O outro aspecto que precisa ficar claro é que a ênfase da parábola à luz da hermenêutica, não é a salvação do indivíduo do inferno, mas o Reino do Senhor Jesus Cristo. Tanto esta parábola como a dos talentos (também o capítulo de Mateus 25) falam acerca do Reino de Deus. Atente bem para o que diz Mateus no primeiro verso “ENTÃO o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.”
Isto posto, a partir de agora, vamos explicar o significado de alguns termos desta parábola:
  • As Noivas - representam os crentes;
  • O Noivo, representa o Senhor Jesus Cristo.
  • As Virgens - o termo não deve ser visto literalmente. Todos os crentes são vistos como Virgens diante de Deus – separados para o deleite de Deus;
  • O número 10 - significa a completude da responsabilidade humana. Por isso nós, os homens, temos 10 dedos nós pés e nas mãos. Por isso os mandamentos que Deus deu a Moisés são 10. Isso significa que essas 10 virgens englobam todos os crentes de todas as épocas;
  • Lâmpada - O que significa na Bíblia? Provérbios 20:27 diz que o espírito do homem é a lâmpada do Senhor. Essas lâmpadas que estavam com as virgens representam nosso espírito recriado. O nosso espírito é como uma lâmpada que foi acesa diante de Deus.
O texto diz que cinco das virgens eram néscias. Podemos dizer que elas eram crentes, por alguns motivos:
A Bíblia fala que elas eram todas virgens – isto nunca é colocado em dúvida, esta não é a questão principal desta Parábola. A grande questão não é se as virgens eram falsas ou verdadeiras, mas se eram néscias ou prudentes. Se fossem falsas, o Senhor teria dito. Elas tinham luz em suas lâmpadas; isto significa que elas nasceram de novo, tiveram seu espírito recriado na conversão. Por outro lado, se essa lâmpada também significa obras, quer
dizer que elas tinham obras, testemunho diante de Deus; se a lâmpada significa a Palavra, quer dizer que elas tinham a Palavra consigo. (Salmo 119:105 “Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e luz para os meus
caminhos”).
Todas elas foram encontrar-se com o noivo. Se elas não fossem crentes, elas nunca iriam se encontrar com o noivo, assim como bandido não vai se encontrar com a polícia, lembre-se do que diz o adágio popular: “no lugar
que tem polícia o malandro não encosta, lagoa que tem piranha jacaré nada de costa”. O incrédulo não vai atrás de Cristo. É o Senhor Jesus Cristo que toma a iniciativa de amor indo de encontro com o homem perdido sem Deus.
No verso 6 “Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.” se diz que ouviu-se um grito, que é a voz do arcanjo; é a voz da sétima trombeta do Apocalipse. E quando este arcanjo tocar, então todos vão ressuscitar. E todas elas ouviram a voz do arcanjo, o que significa que elas eram crentes. As ovelhas reconhecem a Voz do Sublime Pastor!
Por fim nos é dito que todas elas tinham óleo nas lâmpadas. O problema é que elas não tinham azeite sobrando. O Azeite nas Sagradas Escrituras simboliza O Espírito Santo.
Outra diferença: se o Senhor não tivesse demorado, as virgens néscias teriam entrado pela porta. O grande teste então foi o tempo. Há muitos crentes que vão bem na sua jornada cristã, mas logo desistem, vão perecendo pelo caminho vão se desviando.
Ainda há outro aspecto que precisamos considerar com muita seriedade diante do Senhor: quando o noivo chegou, as virgens néscias pediram azeite às prudentes que disseram não, o que isto significa? Significa que cada um de nós deve ter a medida da Unção individualmente. Se as néscias não fossem crentes, as prudentes nunca poderiam ter negado do Espírito para elas. Elas disseram: vão comprar! Ora, se a parábola estivesse falando de salvação, a salvação poderia então ser comprada com obras por exemplo, ou está à venda?
Não; a Salvação é de Graça (“pela Graça sois salvos mediante a fé, e isto não vem de vós é dom de Deus”). Se as virgens néscias eram descrentes, então as prudentes pecaram, porque não quiseram dar do que tinham às outras. E A Bíblia não as repreende por isso. E no verso 13 o Senhor nos manda vigiar, pois não sabemos o tempo e a hora. Descrente não vigia, ele anda gozando a vida e seus prazeres regaladamente sem nenhuma preocupação com o seu destino na era vindoura – agora aqueles que vigiam são os crentes.
Agora entendemos que todas 10 virgens são crentes e que há na Igreja os crentes néscios e os crentes prudentes. O Prudente é aquele que edifica a sua vida em segurança, sobre a Rocha – que pratica a Palavra, tem realidade
e conteúdo espiritual. Aquele que está em linha com a Palavra de Deus não pode ser abalado.
E qual foi a insensatez que estas virgens cometeram?
Reino é tomado por esforço, e a Salvação é pela Graça!
Elas tinham apenas a lâmpada acesa – eram salvas da perdição do inferno -, mas não tinham azeite sobrando – não eram cheias do Espírito Santo. O azeite sobrando é a qualificação para reinar com o Senhor Jesus. O azeite é algo de que temos que nos encher a cada dia, pois vai se acabando, logo precisa ser cheio e renovado constantemente. Quem é cheio do Espírito quer fazer algo na direção do Espírito Santo, é gente comprometida, é séria e quer ver algo acontecendo, pois elas sabem que o Reino é tomado por esforço, e a Salvação é pela Graça. (Mateus 11:12 “Desde os dias de João Batista até agora o Reino dos Céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.”)
Porque as virgens prudentes não atenderam ao pedido das virgens néscias e não lhes deram azeite?
É porque há coisas que ministramos e outras que damos. O verso 7 fala que as virgens néscias, quando acordaram, queriam que as prudentes dessem a elas azeite. Mas estas mandaram comprá-lo. Comprar na Bíblia, é algo cheio de significado. Na Bíblia há muitas coisas gratuitas – como a salvação -, mas há outras coisas que temos que pagar um preço para tê-las.
Eu posso ministrar o batismo no Espírito Santo, mas não posso encher ninguém do Espírito Santo; cada um é responsável por encher-se e para isto o apóstolo Paulo dá a receita em Efésios 5:18-20 “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; 19 Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; 20 Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; 21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.” Como você vê amado leitor, este enchimento do Espírito Santo não é uma mera transferência de poder ou capacitação para obras de Deus, com uma oração impondo as mãos sobre a cabeça do indivíduo, empurrando, derrubando,
soprando, lançando o “paletó santo” sobre o indivíduo, com palavras mágicas, tal como temos visto no evangelicalismo moderno; nas ocorrências dos “Encontros Tremendos” onde o indivíduo entra pecador, e em três dias já sai prontinho batizado com Espírito Santo! Isto é vulgarizar a Palavra de Deus!
Sabemos que há no nosso meio irmãos que não gostam do termo “pagar o preço”, porque dizem que tudo é de graça. Mas, a Bíblia não nos ensina que tudo é de graça. Ela nos diz que há coisas que têm um preço. Provérbios 23:23 “Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.” nos fala de coisas que devemos comprar.
Por exemplo ser um Mestre na Palavra requer tempo, oração, contemplação, estudo, pesquisa, esforço e disposição. Fala que a operação da vida e da unção tem um preço: entrar na morte. Morte é qualquer coisa que implica na suspensão dos nossos direitos legítimos e vitais. Ora, se temos direito de comer, mas abrimos mão dele para jejuar e ter unção, isso é morte. Se temos direito de dormir, de passear, e abrimos mão deles para orar, isso é morte. E quando pagamos o preço, a Vida de Deus vê.
Em Apocalipse 3:18 “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.”, na carta à igreja em Laodicéia, o Senhor nos aconselha a comprar ouro, que nos fala da natureza do caráter santo de Cristo; vestiduras brancas, que nos falam dos atos de justiça dos santos e da Santidade de Deus
e colírio, para vermos, para enxergarmos as coisas de Deus, para termos discernimento e percepção espirituais. Há muitos que são naturais e só vêem o que é palpável. Ter unção e um constante jorrar de vida implica, muitas
vezes, em muito choro, lágrimas, jejum, oração e perseverança. Há um preço a ser pago.
Verso 5. Todos nós iremos morrer a vida física um dia, ou seremos arrebatados (embora já tenhamos morrido com Jesus Cristo incluídos na sua morte, na cruz do calvário), assim como as virgens simbolicamente morreram
quando estavam dormindo. Dormir na Bíblia pode significar duas coisas:
Apostatar-se da fé: (Romanos 13:11-14 “E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. 12 A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. 13 Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. 14 Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da
carne em suas concupiscências.” e I Tessalonicenses 5:4-10 “Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; 5 Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. 6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; 7 Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. 8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; 9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, 10 Que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.”);
Morrer (I Tessalonicenses 4:13 “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.” e João 11:11 “Assim falou; e depois
disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.”).
Neste texto, objeto do nosso estudo, cremos que o significado aqui é morte. Porque todas, tanto as néscias como as prudentes dormiram. Se se tratasse de apostasia, teríamos que admitir que as prudentes, também se apostataram da fé. Em segundo lugar, as prudentes dormiram e não foram de forma nenhuma afetadas pelo sono. E, em terceiro lugar, o Senhor não as repreende por haverem dormido. Por tudo isso, podemos ver que o sono, aqui, não é algo negativo. Mesmo porque o centro da parábola é o verso 13, que nos manda vigiar e orar. “Ouviu-se um grito: Eis o noivo, saí ao seu encontro!” .
Quando a Sétima Trombeta tocar, aqueles que morreram em Cristo vão ressuscitar; todos, tanto os vencedores quanto os derrotados, vão ressuscitar. Todas as virgens se levantaram, lembra-se? Isto significa que essa parábola fala da volta do Senhor Jesus.
O Verso 10 nos diz que, enquanto elas foram comprar azeite, o noivo chegou e as virgens que estavam apercebidas, que tinham azeite sobrando em suas lâmpadas, entraram para as bodas e as portas foram fechadas. Fechar a porta não significa que a pessoa perdeu a salvação; significa, sim, que o tempo para qualificação, enchendo-se do Espírito Santo, é hoje. É agora e não depois que o Senhor Jesus voltar. Em II Coríntios 5:10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” nos é dito que todos os crentes comparecerão perante o Tribunal de Cristo. Este julgamento não é para salvação ou perdição eterna, mas para recebermos ou não o galardão de
Reinar com Cristo no Reino Milenar.
Qual a diferença entre as Virgens Néscias das Virgens Prudentes?
A grande diferença entre as virgens néscias e as virgens prudentes, além da quantidade de Azeite que elas possuem em suas lâmpadas é a seguinte: Enquanto as virgens néscias vão dormir em berço esplêndido; As Virgens Prudentes estão alertas, vigilantes, como o Coração velando no Noivo, Cantares 5:2 “Eu dormia, mas o meu coração velava; e eis a voz do meu amado que está batendo: abre-me, minha irmã, meu amor, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos das gotas da noite.” Por isto, registramos aqui um alerta do apóstolo Paulo na Carta aos Efésios, 5:14-17 “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. 15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, 16 Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. 17 Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.”
Verso 11. Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: “Senhor, Senhor abre-nos a porta!” Mas Ele respondeu: “Na verdade vos digo que não vos conheço”. O conhecer deste contexto é diferente de um simples conhecer; é algo mais intenso, mais profundo, mais íntimo. A Bíblia usa dois termos gregos para a palavra conhecer: gnosko (conhecimento objetivo, mental, da alma) e oido (conhecimento subjetivo, espiritual, mais intenso). A Bíblia muitas vezes, chama o ato sexual de conhecer. João 1:26,31, diz que João não conhecia a Jesus, mas é claro que ele o conhecia. Eles eram primos. João sabia quem era Jesus, o filho de Maria, mas não sabia quem era Jesus o Filho de Deus, para o que seria preciso especial revelação – mais que gnosko, seria preciso oido.
Quando o Senhor Jesus disse que não conhecia aquelas virgens néscias, será que Ele estava dizendo que não sabia quem eram elas? Claro que não, porque Deus conhece todo mundo. Ele é Onisciente, conhecedor de todas as coisas. Um clássico exemplo disto está no livro de I Samuel no capítulo 3. Samuel servia ao Senhor perante o Sacerdote Elí, num tempo de grande apostasia e falta de atividade profética, esta era a característica dos dias de Eli.
Vemos neste texto que o jovem Samuel servia o Senhor, porém Samuel não conhecia o Senhor. Ora, se Samuel servia ao Senhor, ele sabia quem era o Senhor. É como muitos crentes, que servem ao Senhor, porém não o conhecem na intimidade, em realidade e em espírito. O conhecimento do Senhor nos transforma, nos muda e nos conquista. A salvação é uma questão de conhecermos a Deus, é uma Porta dimensional que se nos abre para percorrermos O Caminho, mas o Reino é uma questão de Deus nos conhecer.
Para encerrarmos esta parábola, precisamos ter clareza de que, para sermos vencedores, não termos apenas que a Lâmpada acesa. É preciso ter azeite sobrando na vasilha. As virgens não foram julgadas por algo que fizeram ou deixaram de fazer. A grande questão não eram as obras, muitos espíritas na sua ignorância fazem muito mais obras do que o povo evangélico, pensando que com isto ganharão a salvação. Apesar das obras serem importantes, frutos de um coração convertido em fé. A grande questão era se estavam ou não cheias do Espírito Santo, com Azeite derramando em suas candeias. Eis aí porque nós somos tão radicais quanto à necessidade de estar cheio do Espírito Santo. É que não há como ser vencedor sem ser cheio do Espírito Santo. Sem estar cheio do azeite do Espírito Santo ninguém vai ser arrebatado.
No arrebatamento vai ser apenas para o crente vencedor. Nem todos os crentes vão ser arrebatados. Não basta estar com a vida correta e irrepreensível – até porque há muitos não-crentes que têm uma vida mais correta do que muitos de nós. É preciso ter algo mais – é preciso ter algo que o mundo não tem. Em nossa igreja somos tão radicais quanto a este aspecto que ninguém assume nenhuma função de liderança sem estar cheio do Espírito Santo.

Via: Aloízio Sousa Arantes
asa.inox@g8net.com.br

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